Ouro Negro lança a nova rádio-novela intitulada “Os Intxunaveis”

jul 6, 2018

A Rádio Moçambique, a UNICEF e o PCI Media Impact, têm o prazer de anunciar o lançamento da nova rádio-novela do Ouro Negro intitulada os inTXunáveis no dia 9 do mês de Julho pelas 16 horas no Indy Village, na cidade de Maputo.

A rádio-novela os inTXunáveis retrata o dia-a-dia dos estudantes do “Instituto Politécnico O Futuro é Hoje” e habitantes do lar “Portem-se bem”, na comunidade pesqueira de Nguva, um espaço fictício  inspirado no distrito de Palma. A radionovela irá para o ar em 116 estações radiofónicas do país durante os próximos 6 anos.

O cenário da história – A vila de Nguva

Nguva é um povo de pescadores, descendentes de um pescador e uma sereia, cujos mortos são oferecidos aos Deuses do Mar, onde se transformam em dugongos — animais sagrados para os Nguvas, em que cada dugongo representa um antepassado.

Nguva é uma sociedade matrilinear. A chefe local é a Sereia Nguva (um ser imortal) que se apresenta nas cerimónias com uma indumentária feita a base da pele de peixe. O seu marido faleceu e transformou-se num Dugongo — o espírito Nguva.

Com a descoberta do Gás na bacia do Rovuma, Nguva viu-se subitamente “assaltada” por cidadãos nacionais e estrangeiros que procuram lucrar com este negócio. Muitas empresas surgiram, obrigando os nativos a posicionarem-se no sentido de aproveitarem todas as oportunidades, de modo a melhorarem as suas condições de vida.

Visando absorver mão de obra local para a sua empresa e aliando as suas necessidades às da comunidade, uma empresa de hidrocarbonetos apostou na construção de raiz de um instituto politécnico, o Instituto Politécnico “O Futuro é Hoje” (IPFH). Os alunos e professores, são oriundos de todo o país e foram distribuídos pelos três cursos principais: mecânica, agropecuária e enfermagem. Este último, em parceria com o ministério de saúde, que viu aqui uma excelente oportunidade para resolver o problema que se prende com a falta de técnicos de medicina nos postos de saúde no Norte do país.

Os personagens e seus conflitos

A comissão instaladora do instituto politécnico “O Futuro é Hoje” teve que se debater com as dificuldades da realidade local.

180 Estudantes, de entre os quais se destacam: Download, Balão, Dorival, Indira, Carla e Fifi;  Cerca de 25 professores, dos quais alguns foram ganhando destaque e rapidamente atribuídos alcunhas pelos seus estudantes: o professor Dr. Pato Coaxa, o Professor Papa Nicolau, a professora Nota 10, e a directora Tampa.

Anexo ao instituto foi construído o lar Portem-se bem sob direção do Chefe Olímpio, que reside no internato junto com a sua família.

Produção – Os artistas

As personagens estão a ser interpretados por actores conceituados na praça e provenientes de diferentes grupos de teatro, nomeadamente: Tomás Bié (Espírito Nguva), Silvia Mendes (Sereia Nguva), Satar Muzaia (Chefe Olímpio), Jorge Vaz (Professor Papa Nicolau), Santana (Professor Pato Coaxa), Arlete Bombe, (Professora Nota 10), Esperança Naiene (Directora Tampa), e Isabel Jorge (Narração).

Os intxunáveis, os estudantes do instituto, são interpretados por Wilza Naiene (Carla), Salva Tomocene (Indira), Fifi (Yara Tembe), Dário Carimo (Download), Balão (Milton Mulaicho) e Dorival (Arménio Matavele).

A radionovela é escrita por Francilia Jonaze e Bert Sonnenschein, a produção está a cargo de Orlando Mesquita e Esperança Naiene, Abdil Juma e Arlete Bombe assinam pela Direcção de Actores.


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